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sábado, 4 de maio de 2013

Outra história sem nome.

Hoje é sábado \o/
Dia feliz de você não ir a escola ou trabalhar! (salvo algumas exceções, minhas condolências pra vocês) E têm coisa melhor do que ler uma crônica minha? claro que têm, mas teria que fazer 5456587 posts pra citar a metade. Então, pois bem, lá vai outra história sem título minha, que fiz em entediantes dias sem net falar net é tão anos 2000. 


O vento sussurrava entre as folhas, fazendo as mesmas se chocarem umas contra as outras, fazendo um barulho comum naquele riacho. Mas apesar disso,  era possível perceber a respiração deles na beira d'água. 

- Você não pode fazer isso comigo.

A bela sereia, de cabelos compridos e negros feito a noite densa, implorava para ter seu pulso livre. O homem não largava nem um se quer momento. Não vacilava, nem pela ponta de seus dedos já estarem brancas.

- Você tentou me devorar. - ele disse num sussurro.

Ele mantia a cabeça baixa, fixando o chão. Não olhava para cima, nem para os lados, e mantia seus olhos selados. Sua cabeça inteiramente raspada refletia a fraca luz do luar que saia dentre as folhas. A sereia bufou. Ela estava sentada na beira da represa fazia alguns minutos, e aguentaria, é claro, horas até. Mas seu temor era que não tivesse tempo.

- É  a minha natureza. Por mais que eu te ame, eu não posso ir contr...

-NÃO FALE DE  SEU AMOR PARA MIM!

Então o homem cometeu um erro. Ele levantou seu rosto para gritar com ela e seus olhos se encontraram. Ele tentou voltar imediatamente mas não conseguiu. O temor pelo enfurecimento dele esatava estampado em seu rosto angelical. Sua mão vacilou um pouco no pulso dela.

- Me desculpe. - ela disse - Eu não queria te fazer mal.

E antes que ele pudesse se ver ela estava em seus braços.

- Mas é claro que eu te desculpo.

Enfeitiçado pela beleza, o homem não pode ver o fino punhal de espinhas de peixes que ia ao encontro de seu pescoço. Então algo aconteceu. Do nada os olhos da sereia se estatelaram, e ela então parecia gritar um grito sem som. Então seu corpo desfaleceu em seus braços com uma flecha no peito que transpassara de suas costas. Ele olhou rapidamente para cima e então a viu, na outra margem do rio. Seus cabelos cor de fogo ondulavam com o vento, e seus olhos fitavam a sereia morta como um caçador olha sua caça abatida.

- Christi..- o homem começou a falar, olhando assombrado para ela.

- Cale a sua boca. - Ela já preparava outra flecha para o arco - Eu não acabei com esse ser 
maligno por você. Sereias são cruéis, seres que se aproveitam da ingenuidade, e da crença no amor verdadeiro, mas, na verdade só querem se aproveitar do seu corpo. Não muito diferente de alguns homens. 

Então ela soltou a corda do arco, cravando a flecha no peito do homem. 

Eu penso em fazer uma continuação depende de vocês seus lindos. Mas sei lá, acho que estragaria, não sei. Gif pra encerraaaaar:


Obs: A menina silva só não puxou o pé de ninguém dessa vez. Mas quem sabe agora puxe.

2 comentários:

  1. Seu blog é lindo, Letícia. Nunca pare de escrever. Espero que tenha muito sucesso.
    Beijos!

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  2. Falar "é tão anos 2000" é tão, Static Shock(Super Choque)! huehue...
    Christi? Quem me matou? Continua =S

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